Superação total

Salve jovens!!
Olha eu aqui, vivo, e sem poder correr mais uns bons dias.
A Volta Internacional da Pampulha foi senssacional, prova linda, dia ensolarado em BH, cidade muito legal, maravilhosa, e com belezas naturais irretocáveis, não conhecia ainda la, e achei maravilhosa, ainda mais com a recepção do meu grade camarada Carça Véia, que não estava inscrito pra prova, e que de tanto botarmos pilha foi la e conseguiu correr os 18km em 2:26min, bom demais, bom demais mesmo, pra quem nunca tinha corrido mais que 10km, foi superação total.
Meu parceiro Renato Simioni, que sempre tem me acompanhado nas provas mais legais, mais uma vez surpreendeu e fez a prova em 1:23min, isso porque o cara corre sem relógio pra não saber se está indo bem ou mal, imagina controlando os km no relógio, o cara teria feito menos tempo ainda aposto, mas muito bem, exemplo de corredor, e de amigo também, a pessoa menos egoísta que conheço na vida, abre mão de muita coisa, entre vaidade e opnião, sempre pra ajudar e nunca entrar em conflito, firmeza brother, você é o cara, e sabe disso.

Pra mim a prova foi muito dura, pra quem acompanha o blog, sabe que venho enfrentando dores sérias nos joelhos, faz tempo, nos 2, não sara, não melhora, não muda nada, mas as vezes não dói, 10 dias antes da prova fiz um treino de 18km pra saber se realmente eu aguentaria essa quilomentragem, o resultado foi surpreendente nesse treino, acho que até ja tinha escrito isso em um post anterior, completei os 18km em 2:00hs exatas, sem dor nenhuma nos joelhos, e indo bem lento, pra conseguir completar, ou seja, fiquei confiantasso.
Chegando em BH, estava pronto, e na minha cabeça ia pra fazer abaixo de 2:00hs. A prova começou, a largada tumultuada, como haveria de ser por causa de 13.000 atletas largando juntos, mas fui bem, comecei, e fui sem dor nenhuma, passei o km10 com 58min, tava indo muito bem pro meu resultado, ia pra fazer nesse rítmo em 1:48min, mais ou menos, mas após o km10, tudo mudou, senti uma fisgada no joelho, que simplesmente quase me fez cair no chão, dai em diante, tive q parar a cada 2km nos postos de água pra fazer  1 minuto de gelo e água, e passei a correr como uma vovó, mas o o pior, é que como uma vovó, sedentária, porque, simplesmente não havia mais como correr de verdade, machuquei, arrebentei, quase chorei de dor, mas não havia pra quem chorar, não havia como desistir, não havia como andar pra tras.
Então com toda a força de vontade, e superação total que eu tinha, fui em frente, bem lento, e sem baixar a cabeça, terminei a prova com um tempo horrível de 2:12hs, porém sabendo da minha força de vontade, e dor impressionante no joelho esquerdo, ao fim da prova não conseguia mais andar, nem mesmo esticar a perna, nem dobrar, só conseguia existir, e fiquei satisfeito de não ter abandonado, e ter superado a dor, ao menos pra buscar minha medalha.
Ano que vem vou voltar la pra cumprir meu objetivo, fazer pelo menos 30min a menos, e sei que posso, sei que vou, as quedas estão ai, pra ver quantas vezes você consegue se levantar, e eu, podem apostar, me levantarei em todas.

Agora é dia 19/12 no Rio, e 31/12 na São Silvestre, ja to sem treino há 4 dias, e sem previsão pra correr, mas pras provas vou, e mais uma vez se arrebentar, vou chorando até o fim, afinal, desistir é fácil demais, prefiro as outras opções.

Correndo no mundo a gente se encontra.
Força equipe, ENDORFINA TEAM, essa é a parada!!
Abraço.